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...desde que não seja Cavaco...

Francisco Louça afirmou, que, caso haja segunda volta, votará «no candidato que não se chame Cavaco Silva»...

Alguém está a vêr em qualquer debate, para Eleições Autárquicas, Legislativas ou Europeias, Francisco Louça estar do lado de algum dos que ele diz agora votar às cegas contra o candidato de direita na suposta segunda volta? Não percebo muito bem isto... Louça achará que as Presidenciais serão tão pouco importantes ao ponto de votar em qualquer um que normalmente se lhe oporia só por estar contra outro? Parece uma brincadeira de crianças, que como se acham e não podem ter uma PS2, se contentam em ter qq SPECTRUM, mesmo tendo como alternartiva uma PSP ali ao lado....Se estas eleições são uma mera disputa de esquerda direita, porque é que a esquerda não se aglomerou toda numa candidatura? Para eles, no dia 22 de Janeiro o seu presidente é ( X ^~( Y V Z) , mas quinze dias depois a opção é naturalmente Y ^~Z, qualquer que seja Y. Qual é a lógica?

se não pode dar ideias nem ter opiniões, o que poderá então fazer um PR em Portugal? Para que serve então um Presidente da República? Dizer que sim a tudo o que vem do Governo e da Assembleia?

«Uma das grandes alterações que precisamos de ter no sistema judicial é a criação de defensores públicos», a frase é de Francisco Louça, em plena campanha eleitoral no Estabelecimento Prisional de Sintra. Isto é o quê? Uma ideia? Uma ingerência nos poderes do Governo?

Continuo a não perceber as pessoas, que num país em que o PR pode dissolver a Assembleia da República e distituir o Governo em plenas funções e eleito democraticamente com maioria absoluta ( de dois partidos é certo, mas maioria absoluta ), ainda pensem que um candidato não possa dar a sua opinião ou confrontá-las com processos semelhantes noutros países... No fundo é assim: o PR pode utilizar a bomba atómica e ninguém o pode acusar de nada, mas já as inofensivas bombas de Carnaval, essas têm de ficar para os comentadores políticos e opinion makers ...

Está certo...

definitivamente a maneira baixa de fazer política não desgruda de "Xiquinho" Louça... Aquele argumento de ontem no debate com Jerónimo de Sousa em relação à lei do aborto, e passo a citar: «Em Março de 2004 votou a favor. E agora votou ao lado do CDS contra o referendo»... é algo de inimaginável... do mais rasteiro possível. Não consigo encontrar palavras para descrever esta frase... como é possível?...